sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Projetos de preservação dos animais

Existem grandes projetos no Brasil destinados a salvar espécies ameaçadas, principalmente de quelônios e mamíferos marinhos. A maioria destes animais vive em áreas onde é grande a importância do turismo, que nem sempre é praticado de maneira ecologicamente responsável, causando prejuízo à preservação faunística.

O mais conhecido deles é o Projeto Tamar (www.tamar.org.br), que há 21 anos luta pela preservação das sete espécies de tartarugas marinhas do Brasil. Apenas entre os anos de 2001 e 2002, o projeto liberou 550 filhotes no litoral brasileiro.

O Tamar tem 21 estações ao longo da costa brasileira. Estas são sudivididas em áreas de alimentação, que oferecem grande sortimento de comida às tartarugas e há programas de conservação, salvamento e pesquisa; e áreas de desova e mistas. As estações são vinculadas às sedes regionais localizadas em Ubatuba (SP), Regência (ES), Praia do Forte (BA), Pirambu (SE) e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE).

A caça ilegal também colocou os peixes-boi marinhos, mamíferos aquáticos e herbívoros, na lista de espécies ameaçadas de extinção. Para preservá-los, um grupo de pesquisadores criou o Projeto Peixe-Boi (www.projetopeixe-boi.com.br), no início dos anos 80. O objetivo do projeto é colaborar na manutenção da espécie, reabilitando filhotes órfãos que encalham nas praias do litoral nordestino. O Centro Nacional de Conservação e Manejo de Sirênios, mais conhecido como Centro Peixe-Boi/IBAMA , em Itamaracá, Pernambuco, foi criado em 1990.

Ainda entre os mamíferos marinhos, a franca é a segunda espécie de baleia mais ameaçada de extinção no mundo. Por sua docilidade, é muito visada por caçadores. No Brasil, elas são freqüentemente avistadas na região do Farol de Santa Marta, em Santa Catarina. Nesta região, em meados da década de 80, foi criada a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, pelo Projeto de mesmo nome (www.baleiafranca.org.br) que estuda os hábitos do mamífero, os impactos do turismo em sua vida e presta assistência à reprodução.

Outra espécie ameaçada é a baleia jubarte, que tem como habitat a costa baiana, mais precisamente, a região de Abrolhos. O Projeto Baleia Jubarte (www.cria-ativa.com.br/jubarte/), desenvolvido pela fundação de mesmo nome, vem protegendo centenas de animais desde 1996. A Fundação avalia o tamanho da população de baleias que freqüenta a região, identifica cada uma e estuda seu comportamento.

Mesmo não figurando entre as espécies em risco, os golfinhos-rotadores, freqüentemente observados no Arquipélago de Fernando de Noronha, também são objetos de um projeto para sua preservação. O Projeto Golfinho Rotador (www.golfinhorotador.org.br/ )foi criado em 1990 para garantir as visitas da espécie à região, além de pesquisar seu comportamento e avaliar o impacto do turismo e da pesca

 

sobre seus descendentes.

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